terça-feira, 5 de agosto de 2014

O ratinho....

Hoje ia num passeio, existem milhares este era um deles, e vi um ratinho. O ratinho estava a olhar para mim e eu para ele.

Diz-me o ratinho...

Olá.

E eu, sem reacção nenhuma automaticamente disse olá... e o ratinho muito simpático e sujo disse...

Estás bom Dionísio? Estás a olhar para mim com os olhos arregalados? 

E eu, ali.. sozinho... com o ratinho simpático e sujo, sem reacção possível, nem pensamento algum tive, perante o cenário dantesco que presenciava... disse....

Quem és tu ratinho?

Diz-me o ratinho com um sorriso amarelo... Sou o teu sub-consciente, quero falar contigo.

E eu, Dionísio do Moinho Velho, parei.... no tempo e perguntei o que queria ele.

Então que ele diz-me, eu quero um abraço de ti, sentir o teu calor.

E eu comecei a sentir-me a congelar de tal neutralização de reacção e perguntei... Mas... Mas para que queres um abraço ratinho?

Porque eu sinto-me só, não tem havido comunicação entre tu e eu, não pode ser assim... Para quebrar só quero um abraço e que me ouças mais...

E eu... fiquei parvo da minha vida... pousei a garrafa que estava a segurar na mão direita, tentei abraçar o ratinho e ele fugiu. Então no meio segundo depois só tive de esquecer onde deixei a garrafa e fui para casa... Ora segurava uma parede, ora duas, mas ia segurando-as, para que nenhuma caísse em cima de mim.

Cheguei a casa e fui dormir, já chega de aventuras por hoje.

The end.


*Não, não tem erros. Foi escrito mediante o antigo acordo ortográfico. Erro foi fazer o novo. Tenho dito. Fui!

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