Hoje ia num passeio, existem milhares este era um deles, e vi um ratinho. O ratinho estava a olhar para mim e eu para ele.
Diz-me o ratinho...
Olá.
E eu, sem reacção nenhuma automaticamente disse olá... e o ratinho muito simpático e sujo disse...
Estás bom Dionísio? Estás a olhar para mim com os olhos arregalados?
E eu, ali.. sozinho... com o ratinho simpático e sujo, sem reacção possível, nem pensamento algum tive, perante o cenário dantesco que presenciava... disse....
Quem és tu ratinho?
Diz-me o ratinho com um sorriso amarelo... Sou o teu sub-consciente, quero falar contigo.
E eu, Dionísio do Moinho Velho, parei.... no tempo e perguntei o que queria ele.
Então que ele diz-me, eu quero um abraço de ti, sentir o teu calor.
E eu comecei a sentir-me a congelar de tal neutralização de reacção e perguntei... Mas... Mas para que queres um abraço ratinho?
Porque eu sinto-me só, não tem havido comunicação entre tu e eu, não pode ser assim... Para quebrar só quero um abraço e que me ouças mais...
E eu... fiquei parvo da minha vida... pousei a garrafa que estava a segurar na mão direita, tentei abraçar o ratinho e ele fugiu. Então no meio segundo depois só tive de esquecer onde deixei a garrafa e fui para casa... Ora segurava uma parede, ora duas, mas ia segurando-as, para que nenhuma caísse em cima de mim.
Cheguei a casa e fui dormir, já chega de aventuras por hoje.
The end.
*Não, não tem erros. Foi escrito mediante o antigo acordo ortográfico. Erro foi fazer o novo. Tenho dito. Fui!
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